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[CANAL] CICLO V: ESPECIAL RUPTURA SILENCIOSA · 11/2/2015

Este mes presentamos una selección de trabajos del proyecto ‘Ruptura Silenciosa’ (Intersecçoes entre a Arquitetura e o Cinema), ambiciosa propuesta que estudia los cambios que se producen en el paisaje urbano de Portugal tras las convulsiones sociales de los años 60 y 70, y su correlato en el cine realizado en esos años por autores como Paulo Rocha (Os verdes anos, 1963); Fernando Lopes (Belarmino, 1964) o Manoel de Oliveira (O pão, 1964).

Además de un programa de cine e innumerables publicaciones y seminarios internacionales, Ruptura Silenciosa produce una serie de cortometrajes realizados en escenarios arquitectónicos emblemáticos surgidos en ese periodo de cambio. Seleccionamos aquí dos trabajos que proponen una promenade cinematográfica por sendos proyectos de Álvaro Siza y Fernando Távora, los mayores exponentes, junto a Souto de Moura, de la Escuela de Porto.

Sizigia, de Luis Urbano, se sitúa en la Piscina das Marés de Siza Vieira (1959-65), en Leça da Palmeira, para guiarnos, a través de un encargado de mantenimiento, por el interior y el exterior de esta intervención mínima sobre el terreno.

“Todos os anos, nas marés vivas, o mar leva o que não é essencial.

Naquele sítio, um maciço rochoso interrompe as três linhas paralelas: encontro do mar e do céu, da praia e do mar, longo muro de suporte da via --marginal. Alguém pensou em proteger uma depressão desse maciço, utilizando-a como piscina das marés. Mas o Atlântico não é Mediterrâneo, nem é simples construir uma piscina onde poucas se fazem: tratamento da água, captação difícil, regulamentos exigentes, aprovação dependente de uma série de organismos. “O melhor é chamar um arquitecto”. Nada mudou profundamente. O edifício dos balneários está ancorado como um barco no muro da --marginal. Dali não sai. Alguns muros em betão sustentam a cobertura em riga e cobre e apoiam os percursos de acesso à piscina. Esses percursos existiam (em terreno difícil, a gente sabe escolher o sítio onde por os pés), a piscina existia, os muros são paralelos ao muro de granito da avenida, do qual apenas se destacam. Aqui e alem pequenas intervenções consolidam as plataformas naturais. Pouca coisa mudou. Nas primeiras marés vivas o mar levou um bocado de muro, corrigindo o que não estava bem. Durante sete anos ainda, como Jacob, o arquitecto estudou os remates, a norte e a sul, onde era difícil a entrega do que se fez ao que existia. De tal sorte que daí resultou um plano da --marginal, e o entregou e disso foi pago. Mas tudo foi considerado inútil: provavelmente se compreenderá que o arquitecto apenas escolheu onde pôr os pés e aonde não ir, temeroso dos perigos e das rochas do mar. E alguém disse: “qualquer um sabe onde pôr os pés, e é suposto que um arquitecto ponha os pés em sítios diferentes dos de toda a gente”. E logo o despediram.”

El acierto de este corto es que el personaje justifica que se muestren todos los detalles del proyecto, desde las puertas hasta los grifos, pasando por las hermosas estructuras de madera ocultas bajo el hormigón.

Sizigia utiliza el sonido para reclamar una de las principales razones de la arquitectura: que esta se construye para ser vivida y experimentada.

Mercado explora el proyecto que Fernando Távora realizó en Santa María da Feira (1953-1959) –y para el que Siza diseñaría los mosaicos–. Un documento del entorno del edificio, del uso, y del planteamiento del arquitecto, cuyo discurso escuchamos en off:

Num quadrado de 50x50 metros implantar um mercado. Um módulo, também quadrado, de 1x1 metros comanda a composição e introduz-lhe a sua geometria.

Corpos vários, com sentido protector, distribuem-se formando pátio. Não apenas um lugar de troca de coisas mas de troca de ideias, um convite para que os homens se reúnam.”

Dijo Siza sobre Távora que la suya es una obra que “respira tranquilidade; nenhum drama aflora”. Y esa es la principal cualidad de este mercado, más un lugar de reposo y convivencia que un espacio de negocio, donde el centro funciona como un claustro y la actividad principal sucede al margen, en cada uno de sus lados.

Andrea Franco

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Sizigia, de Luis Urbano (2012)

Portugal, 17', color, HD Cam

Mercado, de Carlos Machado y Ricardo Santos (2014)

Portugal, 18'40'', color, HD Cam

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Agradecimientos: Luis Urbano

Textos de los arquitectos procedentes del archivo de Ruptura Silenciosa.

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Detalles de la noticia

Autor de la publicación:
redfundamentos  

Fecha de publicación:
11/2/2015

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